segunda-feira, 15 de julho de 2013

E PORISSO QUE FICO REVOLTADO COM ESSA LEI DO DESARMAMENTO, NÃO RESOLVEU NADA SO PIORO



01/03/2012 15h26 - Atualizado em 01/03/2012 18h24

Estudo revela que 22% dos latrocínios ocorrem durante assalto a casas
Balanço aponta que 45% dos criminosos possuíam antecedente criminal.
Dados são resultado de levantamento feito pelo DHP

Do G1 SP

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Um estudo divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (1º) aponta que 22% dos 308 latrocínios (roubos seguidos de morte) ocorridos no estado de São Paulo em 2011 aconteceram quando criminosos tentavam assaltar residências.

Para o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco, o número alto reflete a sensação de segurança dentro da residência. "Em casa, a pessoa se sente mais protegida e pode acabar reagindo", disse.
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De cada 100 latrocínios, 97 foram cometidos por homens, a maioria com idade entre 18 e 25 anos. Dos 246 criminosos identificados, 45% possuíam algum antecedente criminal. A maioria dos assassinos (58%) têm entre 18 e 25 anos; 25% entre 26 e 35 anos; 4% entre 36 e 44 e 13% entre 12 e 17 anos.

A maior parte dos crimes (43%) aconteceu à noite. Só 15% ocorreram de madrugada. Dos 308 latrocínios, 87 ocorreram na capital, 74 na Grande São Paulo e 147 no interior. Outro dado significativo é a posição em que as vítimas foram encontradas - 26% delas estavam sentadas em seus veículos quando foram baleadas. O número mostra que muitas das mortes podem ter ocorrido quando as vítimas esboçaram algum movimento. "É difícil dizer se há premeditação [em um latrocínio]. O melhor é não tirar o cinto de segurança, não fazer ações bruscas", disse Carrasco.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que, "depois de uma alta de 20,9% em 2011, os latrocínios se mantiveram estáveis em janeiro, com aumento de um caso, de 22 para 23".

Vítimas
O perfil da vítima também foi analisado. Segundo o estudo, 79% das pessoas mortas após serem assaltadas eram homens; 40% tinham entre 36 e 55 anos; 30% entre 16 e 35 e 16% entre 56 e 65 anos.

O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira, da Delegacia de Repressão a Latrocínios e Chacinas do DHPP, afirmou que os crimes dessa natureza estão pulverizados pela cidade de São Paulo. "A gente tem observado que não há uma incidência preferencial em bairros nobres. Os latrocínios estão espalhados no município", disse.

O índice de esclarecimento dos crimes de latrocínio ficou em 48%. O número é considerado satisfatório, segundo o diretor do DHPP.

O delegado-geral de São Paulo, Marcos Carneiro, em entrevista ao G1 na segunda-feira (27) disse que neste ano a Polícia Civil vai combater quatro crimes de forma mais incisiva: roubo a residência, roubo a comércio, roubo e furto de veículo. “Principalmente os três primeiros, que são crimes que têm violência, em que a pessoa está com uma arma de fogo ou com uma faca para fazer o crime.”

Segundo Carneiro, a maior preocupação é quanto ao roubo a residência. “É quando o pai de família fica desesperado, com medo que aconteça alguma coisa com os filhos, e muitas vezes acaba tendo uma atitude drástica que acaba acarretando na morte dele.”
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