Conta a história que Dario III, rei da Pérsia, cometeu muitos erros de guerra e foi derrotado por Alexandre, o Grande. E quando foi informado do possível fracasso de suas estratégias por Charidemos, Dario III mandou matá-lo. Já o conquistador e imperador mongol, Gengis Khan, considerado Impiedoso e violento, valorizava, mas também temia os mensageiros. Por isso, quando um deles trazi notícias ruins ou que não poderiam ser espalhadas, ele não hesitava em mandar matar o mensageiro, na hora.
Dizem que foi assim que surgiu o provérbio latino Ne nuntium necare: Não mate o mensageiro.
Trazendo para o nosso dia a dia, o nosso corpo está sempre mandando mensagens... só precisamos parar para ouvi-lo! Emoções difíceis ou que causam desconforto, por exemplo, são ele falando conosco de que tem algo errado. E qual a nossa tendência? Livrar-se o mais rápido do mensageiro!
Anne Linden, fundadora e diretora do New York Training Institute for NLP, diz que não há emoção ruim. Para ela, as emoções são desejáveis ou indesejáveis, mas não ruins:Porque uma emoção é dolorosa ou desconfortável não a torna ruim. Quando um ente querido faz algo contra você, é humano e adequado se sentir magoado e decepcionado - você seria menos do que humano, se não ficar. A questão essencial sobre as emoções não é se elas são boas ou más, mas se a emoção é apropriada para a situação. Isto é, se a emoção combina com as circunstâncias.
Assim, segundo Anne Linden, se qualquer emoção recorrente não está “combinando” com a situação, nós estamos sendo avisados. Na verdade, essa emoção está nos oferecendo uma boa oportunidade para aprendermos algo importante sobre nós mesmos.
Cabe aqui uma ótima pergunta de coaching: o que essa emoção está tentando me dizer sobre a minha vida?
Sabemos que as mensagens são diferentes de pessoa para pessoa, mas existem algumas que são tidas como universais, por serem bem comuns e de reconhecimento mais fácil. Eis algumas delas:
- CULPA: uma mensagem de que você violou os seus próprios padrões.
- DECEPÇÃO: uma mensagem para mudar as expectativas.
- DEPRESSÃO: uma mensagem de que você precisa mudar algo sobre você mesmo e/ou na sua vida.
- DESÂNIMO: uma mensagem para abrir mão de alguma coisa.
- CIÚME: Uma mensagem de que o seu bem-estar emocional está ameaçado.
- INVEJA: uma mensagem de que existe algo que você quer.
- PRISÃO: uma mensagem para olhar fora de você e reunir mais informações e recursos.
- RAIVA: uma mensagem sobre a necessidade de parar o abuso (de você em relação a você mesmo ou de outros em relação a você).
- PROCRASTINAÇÃO: uma mensagem de que você não sabe como fazer alguma coisa ou não quer fazer
No processo de coaching, cada uma delas gera várias perguntas. Por exemplo: quando há culpa, podemos questionar se você está usando realmente os padrões que são seus ou de outros e, mais, se esses padrões são apropriados para aquela situação específica. Lembrando que padrões você pode modificar e ajustar... Por que não? E por que não agora
Recebi pela internet um pequeno texto, infelizmente sem a autoria devida (quem souber, por favor, informe para que eu coloque os devidos créditos), que nos pede para prestar atenção aos sinais, pois o corpo fala aquilo que a boca cala:
Muitas vezes...
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E para você, que mensagens seu corpo está enviando? 
Comente aqui! / Em 24/06/13, 15:00
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