quinta-feira, 25 de julho de 2013

LEIA ESSAS MENSAGEM SOBRE A LEI DO DESARMAMENTO

Marcus Tullius Cicero, 63 A.C., filósofo e estadista romano, em defesa de Titus Annius Milo:

"E certamente, senhores, existe uma lei, escrita em lugar nenhum porém inerente aos nossos corações; uma lei que nos vem não por treinamento ou costume ou leitura mas por derivação e absorção e adoção da própria natureza;
 uma lei que veio a nós não da teoria mas da prática, não da instrução mas da intuição natural.
 Me refiro a lei que declara que, se nossas vidas são postas em perigo por entrigas ou violência ou ladrões armados ou inimigos, qualquer e todo método de proteção nossa é moralmente correto. 

Quando armas as reduzem ao silêncio, as leis não mais exigem que alguém aguarde seus pronunciamentos. 

Pois pessoas que decidem aguardar por estes terão de aguardar a justiça também-- e enquanto isso, eles deverão sofrer injustiça primeiro.

 De fato, mesmo a sabedoria da própria lei, por um tipo de implicação tácita, permite a defesa pessoal, porque ela na verdade não proibe que homens matem; o que ela faz, ao invés, é proibir o porte de uma arma com a intenção de matar.

 Quando, portanto, uma inquisição passa além da mera questão da arma e começa a considerar o motivo, um homem que tenha usado armas em defesa própria não é visto como as tendo portado com uma intenção homicida." 

[Cicero, Selected Political Speeches 79-81, (trad. M. Grant 1969)]

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