Edição do dia 01/12/2012
01/12/2012 21h35 - Atualizado em 01/12/2012 21h35
Pesquisa mostra os melhores e os piores lugares para se viver no Brasil
Dos 500 municípios do Brasil com melhores condições de vida, 90,8% estão nas regiões Sul e Sudeste. Dos 500 piores, 96,4% estão nas regiões Norte e Nordeste, segundo pesquisa da Firjan.
Uma pesquisa divulgada neste sábado (1°) mostrou os melhores e os piores lugares para se viver no Brasil. Entre as campeãs de qualidade de vida, cidades do interior do Sudeste se destacaram.
A pesquisa revela os novos números de um velho problema: a desigualdade. Dos 500 municípios do Brasil com melhores condições de vida, 90,8% estão nas regiões Sul e Sudeste. Dos 500 piores, 96,4% estão nas regiões Norte e Nordeste. E a região Nordeste foi a que mais cresceu em dez anos.
Tremedal, na Bahia, aparece como o pior município em qualidade de vida do Brasil. Poucas creches e escolas, saúde deficiente e desemprego elevado puxaram o índice para baixo.
Já no estado mais rico, a educação de qualidade avança rápido. Dos cem municípios mais bem pontuados do país, 98 são paulistas.
“É o único estado em que o interior mostra uma força de desenvolvimento inclusive superior à capital”, diz Guilherme mercês, gerente dos estudos econômicos da Firjan.
A cidade que lidera o ranking de desenvolvimento do estado do Rio é pequena, pacata, tem apenas 17 mil moradores. À primeira vista parece uma cidade típica do interior. Mas o crescimento de Porto Real depende da produção de automóveis. Um terço de todos os trabalhadores com carteira assinada da cidade estão empregados.
Ser tão dependente de um único setor da economia traz riscos. Mas o crescimento da cidade compensa.
“Nós percebemos que houve um aumento do poder aquisitivo das pessoas. Então isso nos dá uma satisfação bastante grande porque até o comércio desenvolveu”, afirma Eduardo Chaves, diretor industrial da fábrica de motores de Porto Real.
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