domingo, 28 de julho de 2013

UM GRANDE HOMEM UM GRANDE CANTOR E SANFONEIRO E UM GRANDE NORDESTINO

26 de julho de 2013 12:52 pm


Policial militar se emociona durante o sepultamento de
Dominguinhos (Foto: Priscila Miranda / G1
Com uma chuva de pétalas de rosas, o cantor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, 72 anos, foi sepultado, pouco antes das 19h de ontem quinta-feira (25), no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. Com a presença de um grande grupo de sanfoneiros, canções do próprio Dominguinhos também não faltaram. A cerimônia encerra as homenagens deste dia em que Pernambuco se despediu do sanfoneiro, que morreu na última terça-feira (23), em São Paulo, onde estava internado desde janeiro.

Filha do artista, Liv Moraes, a ex-mulher Guadalupe e o músico Cezzinha se emocionaram no momento do sepultamento. Fãs e amigos se apertaram no espaço montado no cemitério para ver, pela última vez, o caixão de Dominguinhos. Após a apresentação dos sanfoneiros, o toque de uma corneta anunciou o sepultamento. Pétalas de rosa caíram em cima do caixão e os presentes bateram palmas.
Velório na Alepe
O velório começou às 8h e foi até as 17h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ao longo de todo o dia, amigos, parentes e fãs anônimos foram se despedir do sanfoneiro. A estudante Melizia Soares acompanhou o início do cortejo. “Ele marcou a nossa vida, assim como Luiz Gonzaga. Meu pai e minha mãe sempre escutaram as músicas dele, vim dar adeus a esse mestre da sanfona”, contou.

Uma das últimas a chegar à Alepe, a cantora Elba Ramalho ficou ao lado da filha de Dominguinhos, Liv Moraes, e no discurso fez questão de ressaltar as qualidades do artista. “Ele nunca me magoou e eu nunca o magooei. Isso é algo raro. Dominguinhos era como uma fonte de água cristalina. Ele deixa um legado de simplicidade, humildade e capacidade. Que Deus abençoe e que a Ave Maria esteja com ele”.

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