terça-feira, 20 de agosto de 2013

ETNIAS E MIGRAÇÃO E CRIMINALIDADE RN- 11


              Etnias e migração.

Segundo o censo de 2010 do IBGE, da população total, 1 671 286 eram pardos (52,75%), 1 293 931 eram brancos (40,84%), 165 087 pretos (5,23%), 33 857 amarelos (1,07%) e2 788 indígenas (0,09%), além de 358 sem declaração (0,01%).80
A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos: os negros, indígenas e portugueses. No interior do estado, é possível a influência holandesa bastante acentuada, enquanto na capital há uma grande concentração de indígenas e portugueses. Quanto às tradições, a maior influência vem da raça negra.81 A maioria dos imigrantes vindos de outros estados do Brasil vem do estado vizinho da Paraíba, onde a maior parte concentrada na fronteira entre os dois estados, como em Campo Redondo e Coronel Ezequiel.82 No estado, as correntes migratórias são eminentemente urbanas, do tipo urbano-urbano (39,4%) e rural-urbano (33,6%).83 Segundo dados do censo demográfico de 2000, realizado pelo IBGE, imigraram no estado 75 570 pessoas em 1991 e em 2000 o número subiu para 77 916, um aumento de 3,1% entre esses anos.84 Já em relação à saída (emigração), houve uma queda de 6,7% entre os anos de 1991 e 2000, passando de 76 444 para 71 287 pessoas, respectivamente.84


              Criminalidade[editar]

                
Vista panorâmica de Umarizal, município com a maior taxa de homicídios do Rio Grande do Norte.85

De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do estado do Rio Grande do Norte é a nona menor do Brasil. O número de homicídios registrados em território potiguar, que era de 8,5 para cada cem mil habitantes em 1998, subiu para 23,2 por 100 mil habitantes em 2008. O estado, que ocupava o vigésimo quarto lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a décima nona posição em 2008, à frente doRio Grande do Sul, Maranhão, Acre, Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Santa Catarina e Piauí, registrando um aumento de 172,8% no número de assassinatos.86

De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os três municípios potiguares que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes são Mossoró (31,5), Felipe Guerra (30,1) e Santa Maria (30,2).87 O "Mapa da Violência do Rio Grande do Norte", de 2011, divulgado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SESED) em 2012, mostrou que 82 dos 167 municípios potiguares possuíam taxa de homicídio igual a zero. Os 85 restantes possuíam taxas de homicídio acima do índice recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de dez por cem mil habitantes.85 Dados desse relatório apontaram que, dos vinte municípios com a maior taxa de homicídios, doze se localizam na região oeste (em ordem: Umarizal, Frutuoso Gomes, Lucrécia, Baraúna, Mossoró, Tibau, Paraú, Patu, Taboleiro Grande,João Dias, Assu e Janduís), quatro na Região Metropolitana de Natal (São Gonçalo do Amarante, Nísia Floresta, Macaíba e Natal), dois no Agreste (Lagoa Salgada e Passagem), um na região do Potengi (São Paulo do Potengi) e um na região central (Bodó); o município de Umarizal registrou a maior taxa de homicídios devido à população de mais de dez mil habitantes e à quantidade de homicídios registrados (quatorze no total), fazendo com o que o índice fosse de 131,22. Enquanto isso, Mossoró, que possui o segundo maior contingente populacional do Rio Grande do Norte, ficou na quinta colocação (índice de 65,03) e a capital do estado, Natal, ficou na décima nona posição (35,58).85

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