Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa.
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.
Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba.
Se existe no mundo coisa mais aborrecida do que ser alguém de quem se fala é certamente ser alguém de quem não se fala.
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