segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Brasil: Campanha Popular dá voz às vítimas de violência

Criada em Porto Alegre, a campanha BO Coletivo informa a comunidade sobre onde assaltos e outros crimes ocorrem, enquanto ganhando importância em outras cidades brasileiras.

                
Advogado Marcia Palermo, 28 anos, postou um sinal de BO Coletivo Rua Carlos Trein Filho, na Ajuda, um dos 10 bairros mais violentos em Porto Alegre, onde seu carro foi roubado. (Patrícia Comunello para Infosurhoy.com)

PORTO ALEGRE , Brasil - Brasil Uma campanha popular, ajudou as vítimas de violência para ser ouvido.
Campanha BO Coletivo foi criado em maio e, inicialmente, ganhou importância no Facebook. Em agosto, lançado como um aplicativo para smartphones e tablets.
Tudo começou quando seis jovens em Porto Alegre começou a colocar cartazes que diziam: "Aqui eu fui roubado" em locais onde os crimes ocorreram para alertar outros cidadãos. Eles também usaram a rede social Facebook para encorajar outros a fazer o mesmo. Outras vítimas nos mesmos locais começaram a adicionar seus nomes para os cartazes.
Em meados de outubro, o aplicativo, que é gratuito, foi baixado mais de 2.500 vezes em 11 estados brasileiros. Dentro de 30 dias de seu lançamento, os usuários relataram a ocorrência de mais de 200 crimes.
"Roubo em uma loja, com uma arma apontada para sua cabeça", dizia uma mensagem no aplicativo que foi gravado em um lugar de Avenida São Pedro, em Porto Alegre. Existe um ícone diferente para cada tipo de crime: F para o roubo, a agressão R, S por sequestro e O para outros tipos de crime.

A ferramenta pode ser útil para os turistas que visitam o Brasil para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, como um dos criadores da campanha, o publicitário Ricardo Maluf Gardolinski.
"BO Coletivo A campanha vai servir como um guia para identificar as mais perigosas das cidades brasileiras", disse Gardolinski, 28, acrescentando que os ícones em breve estará disponível em Inglês.
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Gardolinski foi roubado três vezes em diferentes bairros de Porto Alegre, durante os últimos quatro anos. Ele diz que a campanha foi bem sucedida Coletivo BO porque muitas vítimas estão frustrados quando eles percebem que a maioria dos crimes não são solucionados.

"Nós não substituir a polícia", disse Gardolinski. "Mas nós não queremos que a nossa discordância está no nada."
A onda de protestos que atingiu o Brasil em junho foi útil para a campanha. Foram às ruas com cartazes para promover Coletivo BO. Logo depois, outras cidades também abriu páginas Coletivo BO no Facebook.

Em Maceió, capital do Alagoas, o BO Facebook page Coletivo recebeu mais de 1.000 "Curtir" no seu primeiro dia, 17 de maio. A cidade foi identificado como o mais violento do Brasil em 2013 Mapa da Violência.
"Recebi mensagens de pessoas que tinham medo de voltar à cena do crime, porque eles estavam preocupados com o que está sendo roubado novamente", disse o criador do BO Coletivo - Maceió, Diogo de Moraes Moreira Alves, 19.

Aplicação recebeu aprovação polícia

Polícia Militar de Porto Alegre, conhecida como Brigada Militar (BM) aprovou a aplicação Coletivo BO.

Altemir Silva de Lima, comandante do Primeiro Batalhão da Polícia City, disse que a campanha pode ajudar as pessoas a compreender a importância das queixas policiais (BO nome Coletivo meios de Ocorrência newsletter, ou "boletim de ocorrência" em Português ).
"Muitas pessoas podem pensar que, se denunciar um crime no BO Coletivo continuará a investigar, mas se não for apresentada uma queixa formal na delegacia de polícia, não podemos fazer nada", disse Lima, responsável pela segurança em uma área 300.000. "É por isso que eu sugeri que a página do Facebook e aplicativos contêm links para sites de delegacias de polícia [onde pode haver uma reclamação formal], ea idéia foi aceita de imediato."
Lima disse que o aplicativo usa para controlar a ocorrência de crime e orientar as operações do Banco.
"Eu não concordo com o uso de cartazes nas ruas, porque eles aumentam a sensação de medo e insegurança", disse Lima.

Os resultados da campanha em medidas oficiais

Advogado Marcia Palermo, 28 anos, postou um sinal a 450 Rua Carlos Trein Filho, no bairro da Ajuda, uma das 10 mais violentas em Porto Alegre.
"Isso aconteceu em fevereiro de 2012. O sinal ficou vermelho e um homem encapuzado apontou uma arma e levou o meu carro ", disse ele.
Ele voltou à cena do crime, há alguns meses para colocar o sinal e terminou Coletivo BO encontrando Dalcina manutenção trabalhador Ferreira Vieira, de 61 anos, que decidiu adicionar o nome de sua filha para o cartaz.

"Minha filha Thamires foi vítima de uma tentativa de assalto enquanto caminhava pela calçada", disse Vieira.
Ambos os casos foram denunciados à polícia no bairro, mas os criminosos não foram capturados.

"Enquanto a polícia pode não ser capaz de resolver estes crimes, os cartazes, pelo menos, servir como um alerta para as pessoas que passam pelo local", disse Palermo.
Policial Weindt Emerson, diretor do Escritório de Inteligência da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, reconheceu que a infra-estrutura de pesquisa atual está faltando. No caso de assaltos e roubos, a falta de testemunhas e imagens de vídeo inibir investigação, acrescentou.

Assim, na opinião de Weindt, campanha BO Coletivo poderia ser útil para a polícia.
Esta campanha poderia contribuir para a diminuição da taxa de crime não declarada", disse Weindt. "É essencial que os crimes foram denunciados à polícia."
Os criadores da campanha BO Coletivo estão se comunicando com as autoridades da cidade e grupos comunitários em Porto Alegre para formalizar alianças.
"Nós não queremos que a aplicação para se tornar secretária queixa, onde as pessoas só denunciar crimes", disse Gardolinski. "Queremos ser capazes de realmente ajudar a atenuar a falta de segurança."

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